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Archive for agosto \31\-03:00 2009

Ladies Sings the Blues

Nome Original: Ladies Sings The Blues

No Brasil: O caso de uma estrela

País: EUA

Directed by Sidney J. Furie.

Elenco

Diana Ross

Billy Dee Williams

 Richard Pryor.

Nota: 5,0

 

Hoje assisti a biografia de Billie Holiday, “Ladies Sings the Blues” filme de 1972 conta a trajetória da cantora desde a infância até o estrelato, passando por seus problemas com as drogas até sua morte. Bom o filme fica nisto mesmo, pouco acrescenta a quem já conhece a biografia da cantora. O filme é dirigido pelo pouco conhecido diretor Sidney J Furie que hoje faz filmes de ação de gosto duvidoso. O destaque fica por conta da surpreendente atuação da cantora Diana Ross que até convence nas cenas mais dramáticas. Mas o filme sofre do mesmo problema de biografias como “Ray” e “Cazuza”, pois a vida de Billie Hiliday, assim como nos dois exemplos citados, não tenha sido tão atraente fora dos palcos, deixando o filme com cara de foto 3X4 e nada mais. Nem todas as biografias são assim, Piaf é um exemplo de como bigrafias podem ser representadas no cinema, só precisa de um pouco de criatividade e é claro bons personagens.

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O melhor da Semana

Versão de Easy de Lionel Richie

O Melhor da Semana também vem do cenário musical é a volta do Faith no More, o comedor de cocô e senhor das 1000 vozes Mike Patton resolveu voltar com a banda para uma turnê, pena que não volta para ficar.

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O Pior da Semana

Let forever be – Direção do ótimo Michel Goundry / Vocais de noel Gallager

 

O Pior da semana é a saída de Noel Gallager do Oasis, estamos passando por um momento de bosta, digo de EMO no cenário musical e ainda as poucas bandas que sobraram resolvem acabar (o Oasis vai continuar sem o Noel, bom acho que é a mesma coisa que Cuba sem Fidel). Leia a reposrtagem:

Após briga com Liam, Noel Gallagher anuncia saída do Oasis

Roqueiro informou fãs sobre a decisão no site oficial do grupo.
‘Não consigo trabalhar com Liam por mais nenhum dia’, justifica.

Do G1, em São Paulo

 

Noel Gallagher (o terceiro), anuncia saída do Oasis após briga com Liam (o segundo, da esquerda para a direita). (Foto: Divulgação)

O roqueiro britânico Noel Gallagher, guitarrista e fundador do Oasis junto com seu irmão, Liam, declarou que vai deixar a banda. O anúncio foi feito na página oficial do grupo, após o cancelamento de um show no festival francês Paris Rock em Seine, marcado para a noite desta sexta-feira (28).
“É com tristeza e grande alívio que digo que desisto do Oasis esta noite”, escreveu Noel no site. “As pessoas podem dizer o que quiserem, mas eu simplesmente não consigo trabalhar com Liam por mais nenhum dia”, completa.
Desde seu surgimento no cenário musical com o disco “Definitely maybe”, em 1994, a banda teve inúmeras trocas de insultos e brigas públicas entre os irmãos Gallagher. E esta não é a primeira vez que Noel anuncia saída da banda. Em 2000, o guitarrista deixou os colegas em plena turnê pela Europa após uma discussão.

 

O Oasis é um dos ícones do “britpop” dos anos 90 ao lado do Blur, Pulp e Suede. A banda lançou nove álbuns, sendo o trabalho mais recente “Dig out your soul”, de 2008.
Em sua página no Twitter, a cantora escocesa Amy Macdonald, que subiria ao palco antes da apresentação do Oasis no Paris Rock em Seine dá detalhes da discussão entyre os roqueiros nesta sexta (28). “Oasis cancelou de novo minutos antes do show! Liam quebrou a guitarra do Noel, grande briga!”.

Reportagem publicada em: http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL1284902-7085,00-APOS+BRIGA+COM+LIAM+NOEL+GALLAGHER+ANUNCIA+SAIDA+DO+OASIS.html

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Anticristo

Título original: Anticrist

No Brasil: Anticristo

Direção Lars Von Trier

País: Dinamarca / França / Alemanha / Itália / Polônia/ Suêcia

Duração 104 minutos

Elenco

Willem Dafoe

Charlote Gainsborg

 Nota: 9,5

Depois da grande polêmica no festival de Cannes estreou Anticristo, novo filme do sempre inquieto Lars Von Trier. Quando você pensa que o diretor que aposentou a Bjork da profissão de atriz, fez um filme sem cenários (Dogvile)  e trabalhos experimentais como cinco intervenções e os do Dogma 95  já tinha feito o bastante para ser considerado um cineasta polêmico eis que ele resolve navegar em águas ainda mais obscuras, fazendo um filme que seria uma mistura de filmes como “A Vila” e “Jogos Mortais” com pitadas de “Stalker” de Andrei Tarkovski, cineasta a quem Lars dedica o filme.Mas não pense que mesmo com as referencias o filme passe uma sensação de dejavú, pelo contrário, o filme é bem original. Acho que por isso não foi tão bem aceito em Cannes o filme é muito criativo na forma como ele constrói a trajetória de um casal que tenta conviver com a morte do filho, ficando sempre na linha  entre a tensão e o pavor. Para curar a cúlpa pela morte do menino o casal resolvem partir para uma floresta e lá desafiar seus pavores para quem sabe conseguir domá-los. A partir daí não é só os personagens que submergem dentro do seus próprios medos mas o expectador também. O filme tem o mérito de segurar a tenção e aterrorizar pela essência do medo que é o contato com o desconhecido, seja dentro de nós ou mesmo fora. Isso é prova que as cenas mais aterrorizantes são aquelas em que no fim das contas nada acontece apenas a tensão por meio da música aterrorizante ou por elementos em que não podemos ver ( a qualquer momento parece que vai sair uma espécie de chupa cabras do meio da floresta). Muito se falou das cenas grotescas, sinceramente não me incomodou muito, excerto pela cena de masturbação pós –pedrada no saco. Mas o filme foi feito para isto mesmo para judiar do expectador, e é isso que faz do filme uma causa muito nobre pois ele consegue realmente transmitir a tensão, angustias e sofrimentos dos personagens. Para aqueles que reclamaram do medo que sentiram ou da repulsa pelas cenas mais sangrentas, digo para não encherem o saco e ir ver “Bolt – O cãozinho feliz” e deixe que eu saboreie minhas tensões e meus medos, pois estas também são formas de prazer. E por fim, o filme tem pé e cabeça sim, basta ter um pouco de atenção.  

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La teta Assustada

 

AcabTítulo no Brasil:  A Teta Assustada
Título Original:  La teta asustada
País de Origem:  Espanha / Perú
Gênero:  Drama
Tempo de Duração: 95 minutos
Ano de Lançamento:  2009
Estréia no Brasil: 21/08/2009
Site Oficial: 
Estúdio/Distrib.:  Paris Filmes
Direção: 
Claudia Llosa
 

  • Elenco
    Magaly Solier … Fausta
    Susi Sánchez … Aída
  • Nota: 8,5

    o de Assistir ao filme Peruano vencedor urso de ouro do festival de Berlin desse ano, “La teta assustada” no original, conta a triste história de vida de mulheres que habitam as regiões mais pobres do Perú, mostrando a desigualdade social e a violência. O filme já inicia de forma trágica, uma mulher canta em improviso (ago como o repente nordestino) sua história de vida, na música retratam se estupros, mortes e pobreza, esta senhora é a mãe de Fausta protagonista do filme, logo depois da canção a senhora morre e assim começa o conflito do filme: encontrar dinheiro para enterrar a mãe em um outro lugar. La teta assustada (algo como seio assustado) é um mito sobre as mulheres da região que são estupradas e conseqüentemente engravidam, o nome se refere a crença de que o trauma da violência é passado do seio materno para a criança, supostamente por isso o perfil psicológico da protagonista seja tão melancólico. O filme é extremamente angustiante, parece que a qualquer momento a protagonista será estuprada, tensão que lembra um pouco os filmes da também latino-americana Lucrecia Martel (diretora de “O Pantano”). Um filme muito feminino, acredito ser ainda mais angustiante para esse gênero especifico. Excelente.

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    Pedro Paramo

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    Nunca havia ouvido falar no livro “Pedro Paramo”, muito menos de seu autor Juan Rulfo até descobrir que a obra era a principal fonte de inspiração do consagrado “Cem anos de Solidão” de Gabriel Garcia Marquez. Se os méritos do livro fosse apenas este já seria bom o bastante, mas o livro é mais que isso, trata-se de um livro surrealista e é o que mais se aproxima das obras do movimento mais conhecido nas artes plásticas e cinema. Alem de ter sido o único romance escrito por um dos maiores escritores mexicano de todos os tempos, engraçado que em vida Juan Rulfo somente publicou este livro e uma reunião de contos, depois achou tudo que fez muito abaixo das obras realizadas e resolveu viver da fama construída com suas miseras trezentas e tantas paginas, ironicamente as obras geraram diversos livros que discutem ambos os livros. O livro conta a história de um menino que após a morte da mãe sai a procura de seu pai, o tal Pedro Paramo do título. Ele chega a cidade de Comala onde vivia Pedro e descobre que todos os habitantes estão mortos mas os fantasmas destes continuam a vagar pelo lugar, e são eles que contam a trajetória de Pedro Paramo. E é assim que o denso livro registra (de forma fantástica) um panorama da história do início do século no México, mas sem nenhum compromisso com os fatos reais, recriando o mundo de forma alegórica. Pessoalmente não gostei muito mas reconheço ser uma obra muito criativa e instigante, a vida é assim mesmo o que arde cura. O filme sai no final do ano, vamos ver o que a produção Mexicana pode acrescentar a obra.

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    Paraty

    Como vou viajar para Paraty e encher a cara de cachaça no festival da bebida essa semana não atualizarei mais o meu ****blog****. Até a próxima semana (se ainda estiver vivo)

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    O Pior da semana

    Dia desses estava aqui em Jacarepaguá, ontem estava no jô, não sei como ainda dão atenção para o pior rockeiro de todos os tempos: Sergei, mais conhecido por transar com aboboras e ser um dos 10.000 homens que chuparam os peitos murchos de Janis Joplin, mix de Steven Tyler com um poodle, Sergei é o pior da semana.

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    O melhor da semana

    O melhor da semana é o trailer de Avatar, novo filme de James Cameron, não se se é um filme ou um videogame, mesmo assim deu curiosidade.

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    Noites Brancas

    Direção:  Luchino Visconti

    Roteiro:   Luchino Visconti, Suso Cecchi d’Amico

    Produção:  Franco Cristaldi

    Música Original:  Nino Rota

    Direção Musical:  Franco Ferrara

    Fotografia:   Giuseppe Rotunno

    Edição:  Mario Serandrei

    Design de Produção:  Mario Chiari

    Figurino:   Piero Tosi

    Maquiagem:   Alberto De Rossi, Renata Magnanti

    Efeitos Sonoros:  Oscar Di Santo, Vittorio Trentino

    País:  Itália, França

    Gênero:  Drama

    Elenco

    Marcello Mastroianni

    Maria  Schell

    Nota:  8,4

     

    Vencedor do Leão de prata do festival de Veneza de 1957, Noites Brancas do diretor Luchino Visconti é uma adaptação do conto de mesmo nome do escritor russo Fiódor Dostoiévski. Um prêmio merecido pois a adaptação é perfeita, em todos os setores. Mas o que mais se destaca na obra é a arte, os cenários são maravilhosos todos recriados em estúdio seguindo um estilo expressionista, assim como a fotografia que prima pelo uso do contraste entre  luz e sombra dando a ambientação perfeita para o clima sugerido no conto. A adaptação conta a história de um rapaz (Marcello Mastroianni)  tímido que um dia se apaixona por uma jovem que chorava encima de uma ponte, a partir desse momento ele tenta ajudá-la e descobre que a mesma aguarda a chegada de um amor do passado. Os dias se passam e os dois sempre se encontram e compartilham seus sofrimentos amorosos, ela pelo amor que não retorna, ele pelo amor da jovem. Assim se inicia a conturbada relação de ambos que levará a um desfecho melancólico. Tanto o filme quanto o conto representam a tragédia que pode ser o amor, pois a felicidade de um individuo pode ser a desgraça do outro. Sempre achei que o amor é o sentimento mais próximo do egoísmo, e assim é representado no filme. A música foi composta por Nino Rota, o mesmo que trabalhou em vários filmes de Federico Fellini e da o tom exato para cada tipo de situação apresentada. Um filme que funciona mesmo 50 anos depois de produzido,mais um dos muito clássicos de Mastroianni e Visconti. Excelente.

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